Constata-se que no Brasil existe uma grande parcela da população (maioria composta de crianças e adolescentes) vivendo em situação de risco, sem as mínimas condições de saúde, higiene, segurança e educação. Tal situação de calamidade imputa a uma reflexão crítica da realidade e todos são conclamados a trabalhar para transformar essa dura realidade, já que o compromisso com o desenvolvimento social começa a figurar como algo que deve ser responsabilidade da sociedade como um todo.
Diferentemente de outras épocas, hoje vivemos em um momento social-político-econômico mais democrático, transparente e crítico (mesmo ainda com as mazelas de nossa política e da desigualdade da divisão de renda), a população reivindica condições de vida digna e ser parte integrante dos benefícios gerados pelas transformações e desenvolvimento do país.
Neste sentido, o que se propõe é atacar as dívidas sociais, que segundo Mello Neto e Froer (1999) consiste no “somatório de sofrimentos, humilhações e carências de toda ordem que aflige 20 a 25% da população brasileira, cerca de 36 milhões de pessoas”; ainda existem “40% das crianças de 0 a 14 anos vivendo em famílias com renda percapita de até meio salário mínimo”, cerca de 20 milhões, outros dados assustadores, segundo os autores, “10,5% das crianças com menos de 05 anos tem desnutrição crônica. Ou seja, uma verdadeira epidemia social que condena os pobre a serem cada vez mais pobres e excluídos”.
Os dados apontam, ainda, que a população brasileira é muito sensível a estes problemas sociais, como se constata nas suas ações em benefício aos necessitados: 15 milhões de brasileiros doaram dinheiro para obras sociais em 1998; 21 milhões de brasileiros contribuíram com bens materiais; 12 bilhões são movimentados por ano em filantropia; e 16% das pessoas que não têm dinheiro, doam seu tempo a projetos sociais. (VEJA, 1999, p.154, apud COSTA; GUEDES, 1999).
Assim, o Estado consciente de suas dificuldades operacionais e de realizações (às vezes inoperância) e sabedor do interesse da iniciativa privada e da sociedade civil em atender as demandas sociais, reduz largamente seu papel de executor de ações sociais para a função de normatizador, articulando e abrindo espaço à iniciativa privada. Esta por sua vez é cobrada pelos seus acionistas e clientes por ações de responsabilidade social, pois uma empresa ser socialmente responsável é um dos pilares de sustentação dos negócios, tão importante quanto a qualidade, a tecnologia e a capacidade de inovação.
Ampliar as possibilidades de atuação profissional, como gestores sociais, ao desenvolver e aperfeiçoar competências e capacitar em âmbito teórico e prático, para intervir, planejar, administrar e avaliar em espaços sócio educacionais, como: administração pública, terceiro setor, projetos governamentais, condomínios e responsabilidade social corporativa.
Profissionais graduados e licenciados em artes, educação física, pedagogia, letras, educação artística, administração, comunicação, jornalismo, direito e sociologia envolvidos em estruturar, planejar, desenvolver, gerir e avaliar Programas e Projetos sociais.
Próximos Passos:
Processo para Matrícula:
Documentos Necessários (Digitais)
*Obs.: Na ausência do diploma e/ou Histórico, para fins de matrícula, anexe a declaração de conclusão (data de expedição de no máximo seis meses, antes da data de entrega) que cite que concluiu e a data de colação de grau (dia, mês e ano) – Deverá incluir juntamente com os demais documentos, o Termo de Responsabilidade assinado e preenchido.
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