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Se você cresceu nos anos 80, certamente conhece a música que tinha como refrão “todo dia era dia de índio, mas toodoo diaaa era dia de índio” e, outra, que começava com “Vamos brincar de índio. Mas sem mocinho pra me pegar...”.

Em ambas, as intérpretes – Baby do Brasil (na época, Consuelo) e Xuxa – usavam de sua visibilidade na indústria fonográfica e convocavam todos para uma reflexão importante: a qualidade de vida e a garantia dos direitos dos primeiros que habitaram o solo sagrado que hoje chamamos de Brasil, a nossa Pátria.

Parece inacreditável que, com o passar do tempo, aqueles que já estavam por aqui quando Cabral chegou, tenham sido – paulatinamente – empurrados para recantos do país,
perdendo suas terras (e, muitas vezes suas vidas) para a ganância (e a truculência) do homem branco. Mas foi o que aconteceu.

E não só aqui, no mundo todo.

O planeta “esqueceu” que os índios também são indivíduos, cidadãos como nós, e que, justamente por terem outros costumes, seus direitos devem ser respeitados e precisam
ser protegidos. Preservá-los é garantia de salvaguardar riqueza cultural que remonta a capítulo muito importante na linha do tempo da ocupação humana na Terra.

Para proteger esta parcela da população, a ONU fixou o dia 09 de agosto – hoje! – no calendário mundial como sendo o Dia Internacional dos Povos Indígenas.
 
A data foi criada, por decreto, em 09 de agosto de 1995, e resultou da efetiva atuação de representantes de povos indígenas de diversos locais do globo terrestre.
   
Tais intervenções tinham por objetivo – especialmente – criar condições para cessar os ataques sofridos pelos povos indígenas em seus territórios e livrá-los das formas de sociabilidade impostas pelos povos de origem européia, mesmo tendo passado mais de quinhentos anos das expansões marítimas.

A “luta” não se restringiu àquela época. Embora esses primeiros habitantes de muitas regiões do país estejam, hoje, protegidos pela Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (aprovada, em 29 de julho de 2006, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU), o esforço para proteger essa parcela valiosa da população
mundial não cessa.

E você, já pensou sobre as questões indígenas?

Hoje é um bom dia para refletir sobre o assunto. Afinal, pegando carona na letra que fez sucesso nos anos 80 (mas mudando o tempo do verbo), todo dia AINDA é dia de índio.

[Fonte: Mundo Educação]

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