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“Love is in the air...”
“É o amoooorrrr...”

Duas das músicas que – certamente – poderão ser ouvidas ao longo deste 12 de junho, Dia dos Namorados.
Tem coisa mais bonita do que celebrar o amor?
Não tem!

Muitos são os que torcem o nariz para a data alegando que não passa de mais um registro lucrativo para o comércio (e há um fundinho de sentido nisso, mas explicaremos mais abaixo, aguente aí...), mas outros inúmeros são aqueles que, especialmente neste dia, têm as pupilas substituídas por coraçõezinhos (igualzinho nos desenhos) e a única imagem que interessa é a do ser amado.

Você sabe de onde vem a comemoração do Dia dos Namorados?
Não?
Então vamos te contar.

A comemoração teve origem em um festival realizado, todos os anos, pelos cidadãos da Roma Antiga. O evento – chamado Lupercalia – era realizado nos dias 14 e 15 de fevereiro para celebrar o final do ano romano (que começava em março), marcar o início oficial da primavera e homenagear a deusa Juno (esposa de Júpiter e rainha dos deuses) e o deus Pan (deus da natureza).

O ritual mais importante da festa era a passeata da fertilidade. Ao longo da caminhada, os sacerdotes percorriam a cidade batendo nas mulheres (oi???) com tiras de couro de cabra. O objetivo de tamanha violência? Garantir que elas gerariam filhos.

Ritual – no mínimo – bizarro, não? Mas sigamos em frente...

Assim como ocorreu com diversas outras celebrações pagãs, em 494 d.C. a Igreja proibiu o festival e o “cristianizou”. Declarou-se então o 14 de fevereiro como sendo o dia
de São Valentim.

Para que você entenda direitinho a correlação, Valentim foi um bispo que viveu durante o governo do Imperador romano Cláudio II. Como pretensa estratégia eficiente de
guerra, o referido soberano proibiu que os soldados romanos se casassem. Com tal determinação, ele pretendia evitar que a saudade de casa prejudicasse o desempenho dos
oficiais nas batalhas.

Ok, tudo seguiria muito bem não fosse o fato de que, já naquela época, o mantra hollywoodiano indicador de que, no final, o amor sempre vence estivesse “bombando”.

Mesmo com a proibição governamental, o tal bispo Valentim continuava celebrando casamentos escondido e propagando o cristianismo. Por isso, foi preso e condenado à
morte.

Relata a lenda que Valentim se apaixonou pela filha do guarda da prisão (que levava suas refeições diariamente). Em 14 de fevereiro de 269 d.C., dia de sua execução, o bispo
teria se despedido de sua amada – que era cega – com uma carta. O religioso teria encerrado o conteúdo da missiva com um “seu eterno Valentim”.  Ao receber a carta, a
moça teria recuperado a visão.

Prooonto...estava então decretado o início das comemorações do Dia dos Namorados em algumas partes do mundo (é por isso que a frase de encerramento que teria sido
escrita por Valentim pode ser vista, hoje em dia, impressa nos cartões que trazem a imagem do santo).

Ah, mas o Dia dos Namorados, aqui no Brasil, é comemorado em 12 de junho! Por que essa diferença de data?

Já vamos te explicar!

Em 1949, o publicitário João Dória trouxe para cá a ideia de celebrar os enamorados, mas depois de alguma avaliação resolveu fazer uma pequenina alteração.

A data comemorativa foi então mudada para o nosso conhecido 12 de junho.

Motivos?
 
O primeiro: é véspera do Dia de Santo Antônio, conhecido no Brasil como santo casamenteiro.

O segundo, bem menos nobre, mas o mais importante para a “batida do martelo” no calendário brasileiro: junho era o mês mais fraco do ano para o comércio.

Pois é....mas deixemos esse pequeno detalhe pra lá, né?

Feliz Dia dos Namorados!

[Fonte: http://www.diasferiados.com.br]

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