Tanto que durante uma Assembleia Geral – em 2013 – a ONU (Organização da Nações Unidas) estabeleceu a celebração no calendário do globo.
Lendo o nome que foi dado ao dia comemorativo, você pode estar aí se perguntando o que, afinal de contas, o esporte tem a ver com a paz.
Nós vamos te contar: muito!
Melhor dizendo, tem tudo a ver.
Você pode não ter conhecimento, mas com a força que tem no mundo todo e a legião de fãs que arregimenta, o futebol – por exemplo – já parou muitas guerras.
Um dos exemplos mais emblemáticos registrados na História tem o futebol brasileiro como protagonista. Foi em 1969, quando o time do Santos realizou excursão em solo africano, exatamente no momento em que o país vivia um momento de guerra civil entre nigerianos e separatistas do Leste Africano.
A chegada do time brasileiro liderado por Pelé foi considerada tão importante que o governador da região decretou feriado. O mandatário ainda permitiu a passagem de todos (os lados opostos da guerra de Biafra, que se travava já há dois anos) pela ponte que levava até a cidade onde o Santos iria jogar contra a Seleção do Meio Oeste.
O objetivo? Permitir que todos – indistintamente – pudessem assistir à disputa e tivessem a honra de assistir a exibição dos brasileiros, até então campeões do mundo, em solo nacional.
O jogo terminou 2x1 para os brasileiros e assim que os santistas entraram no avião para voltar ao Brasil os conflitos na região recomeçaram.
Mas este foi um exemplo emblemático de como o esporte pode, sim, contribuir para a paz. O futebol já parou a guerra.
Enfim, o objetivo da data é comemorar o potencial do esporte para a educação e formação cívica dos cidadãos, bem como quebrar barreiras linguísticas e culturais, incentivando, assim, a convivência pacífica.
[Fonte: G1 // Amambai Notícias]