Houve um tempo em que eles(as) eram chamados – simples e terrivelmente – de defeituosos. E carregando tal “mácula”, existiam à margem da sociedade, privados de seus direitos de cidadãos e afastados de possibilidades de tratamento que pudessem conferir uma melhor qualidade de vida.
Felizmente os tempos mudaram e apesar de, ainda hoje, precisarem lutar por sua incorporação ao público-alvo atendido pelos diversos serviços oferecidos pelo poder público, os deficientes físicos já podem gozar – com alguma propriedade – da expressão "inclusão social". Os Jogos Paralímpicos, realizados recentemente no Rio de Janeiro, vieram confirmar o que todos já sabem: a deficiência física não constitui impedimento incontornável para o que quer que seja. Muito pelo contrário. Com o devido suporte converge para a superação. Ao final das competições, o Brasil emplacou 72 medalhas (14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze), ostentando um honroso 8o lugar no ranking dos países que mais subiram ao desejado pódio dos Jogos. Diante de tais resultados, o que ficou claro e límpido foi que, com adaptação necessária e investimento sério, tudo é possível. Para todos. Visando trabalhar pela inclusão dessas pessoas na coletividade (de forma integral e definitiva), a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 3 de dezembro como sendo o Dia Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência. A data não foi definida aleatoriamente. Corresponde ao dia da adoção – pela mesma Assembleia Geral da ONU, em 1982 – do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência. O intuito foi registrar no calendário mundial um dia para que todos lembrem que pessoas com necessidades especiais são tão cidadãs quanto aquelas que não apresentam nenhuma deficiência física. Todas – cada uma com suas peculiaridades – são capazes, portanto têm direito à acessibilidade e à integração social. A Pós-Graduação ISO celebra este 3 de dezembro e aproveita para lembrar a todos que respeitar aqueles que têm necessidades especiais é reconhecer que eles têm os mesmos direitos que todos nós.
Não é novidade para ninguém que a pandemia impôs uma séria de mudanças, drásticas, mundo afora. O que, talvez, muita gente não saiba é que crianças, adolescentes e jovens poderão sentir o impacto da Covid-19 – em sua saúde mental e bem-estar – por muitos e muitos anos.
A pandemia da Covid-19, definitivamente, colocou o mundo em xeque. Ninguém estava esperando pela situação - bizarra, irreal - que colocou todos os continentes, ao mesmo tempo, literalmente, dentro de casa.