Pandemia em curso, empresariado (especialmente as mulheres) agoniado por conta dos prejuízos já calculados (e os que ainda não se tem qualquer noção de quais poderão ser) e uma boa surpresa desponta no cenário que deveria ser de total desolação: o momento tornou-se uma espécie de fomento para a busca de diversificação de investimentos em termos de negócios.
Um bom exemplo dessa dualidade vem de Minas Gerais.
Ana Paula Araújo, que comanda a Arco Administradora, conta como sentiu – de fato – na pele os efeitos da crise. Responsável pela gestão de hotéis no estado, ela foi obrigada a inovar para conseguir se adequar ao chamado “novo normal”.
Visto que seu setor de atuação foi fortemente impactado pelo surgimento do coronavírus, a empresária buscou no marketing digital uma oportunidade de investimento e criação voltados para um novo negócio.
Formada em Publicidade, Ana Paula conseguiu destaque como gestora de social media e coprodutora no lançamento de infoprodutos.
E a mudança experienciada por ela não é exatamente uma novidade. Segundo dados do Sebrae, mulheres empreendedoras foram as que mais buscaram formas de continuar seus negócios durante a pandemia e 32% delas recorreram às soluções digitais para vender mais.
Eis o marketing digital ganhando contornos de salvador da pátria. Quem poderia imaginar!
Na contramão daquelas que tiveram que fechar suas empresas por conta da pandemia (52%, segundo o Sebrae), Ana Paula justifica seu “sucesso no drible da pandemia” com a capacidade de enxergar o cenário.
“O que ocorre bastante é que empresários em uma situação mais favorável custam a sair da zona de conforto e buscar novas oportunidades. No meu caso, diante da situação desvantajosa imposta pelo surgimento da Covid-19, enxerguei no marketing digital um novo caminho”, conta ela.
Para encerrar, vamos reproduzir aqui os ensinamentos da publicitária antenada com os movimentos do mercado: o marketing digital, uma das áreas que mais faturou no último ano, se tornou ferramenta mais que fundamental para a manutenção de pequenas e médias empresas. Quando as pessoas são impedidas de frequentar os ambientes convencionais é quase imediato que passem a se concentrar nas praças digitais. Diante dessa “célere migração”, estas últimas precisam estar mais do que bem gerenciadas a fim de que os clientes se sintam confortáveis para consumir.
Parabéns, Ana Paula! Tudo anotado aqui. As demais empreendedoras brasileiras agradecem pela dica.
[Fonte: Portal Dedução]