Em contraponto aos números relativos à fome, sobem no mundo – também e vertiginosamente – os índices relativos à obesidade.
A explicação está no fato de que, para as populações mais pobres, é caro comer de forma saudável.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, no mundo todo, cerca de 1 bilhão de pessoas estão corpulentas. E 350 milhões já são, de fato, obesas.
A partir desses números pode-se atribuir a tais males, a cada ano, cerca de 2,5 milhões de mortes.
O que preocupa mais é que, no cômputo geral, ou seja, considerando o planeta, são quase 18 milhões as crianças, com menos de 5 anos, que já são obesas.
Fica a pergunta: quanto tempo será que ainda vai demorar para vermos uma campanha de TV que mostre fotos de crianças roliças e que peça ajuda para combatermos a gordura?
Uma pesquisa global – sobre alimentação – realizada pela Reader’s Digest revelou que o país mais consciente sobre os perigos da obesidade (e que está agindo para evitá-los) é a Finlândia.
Nos idos dos anos 1970, o país nórdico apresentava a maior incidência mundial de doenças cardíacas e adivinha qual era a principal causa?
Sim, a obesidade.
O governo local agiu e lançou uma campanha de saúde pública para educar a população sobre alimentação, exercícios físicos e cigarros. A ação ajudou a reduzir, em 46%, as mortes por doença cardíaca nas últimas décadas e ainda acrescentou cinco anos, em média, à expectativa de vida dos finlandeses.
Veja...isso tudo aconteceu na Finlândia na década de 70 do século passado!
Quando será que veremos uma campanha similar no Brasil?
[Fonte: www.selecoes.com.br]