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Será que você tem a real noção dos efeitos ocultos da poluição no mundo? 

Não é novidade para ninguém que os oceanos vêm enfrentando grandes ameaças por conta do descarte indevido de resíduos sólidos, especialmente plásticos.

Pois é, já há algum tempo a poluição química vem sendo – exaustivamente – avaliada, em específico no que tange ao grande desenvolvimento industrial observado em áreas costeiras. Também tem-se estudado (de forma aprofundada) os impactos do uso de pesticidas utilizados na agricultura no ambiente marinho.

Ok, a gente sabe que você está aí se perguntando como é que pesticidas podem afetar ecossistemas marinhos se são utilizados no ambiente terrestre.

Nós te respondemos: é que os referidos produtos são transportados para muito além da sua área de ação e podem, sim, ocasionalmente, adentrar os ambientes aquáticos, prejudicando os organismos que ali habitam.

De olho nesses efeitos nocivos, defensores do equilíbrio da vida no mar conseguiram o banimento de alguns contaminantes químicos como, por exemplo, o diclorodifeniltricloroetano, popularmente conhecido como DDT.

O problema é que, enquanto um é tirado do mercado, outros tantos entram. Todos os anos novos compostos são sintetizados com o objetivo de atender as demandas da sociedade. E a extensão seus efeitos em ambientes aquáticos são desconhecidos.

Claro que, muito dificilmente, as concentrações de contaminantes observadas nos ambientes marinhos revelarão efeito letal imediato, porém, por conta do acúmulo, os efeitos (muito) nocivos poderão, sim, ser sentidos em longo prazo. 

A verdade é que a vida marinha pode ser bastante prejudicada por conta da poluição. 

Os tubarões constituem um bom exemplo para observarmos. Eles têm um orçamento energético determinado, destinado a diversas funções do seu organismo como, por exemplo, crescimento e reprodução. No entanto, este organismo vem sendo obrigado a lidar com a depuração de compostos externos que vêm se acumulando. A consequência direta é ter menos energia para as funções básicas do organismo. Além dela, observa-se, também, estes compostos prejudicando as vias metabólicas dos animais em questão, o que significa que podem estar sofrendo efeitos tóxicos silenciosos, que podem – efetivamente – promover mudanças em suas fisiologias.

 

[Fonte: saveourseas.com] 


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