Vamos falar sobre o efeito placebo?
Trata-se das consequências do uso de qualquer substância ou tratamento inerte (ou seja, que não apresenta interação com o organismo) empregado como se fosse ativo.
No âmbito médico-científico, a utilização do placebo é determinante para testes de avaliação e desenvolvimento de novos medicamentos, procedimentos e terapias.
Quer um exemplo bem comum e bem próximo de todos nós?
Muito provavelmente você já tomou (ou ofereceu para alguém) um copo de água com açúcar para fins de baixar o nível de inquietação diante de uma situação de estresse, certo?
Muito bem, não existe qualquer evidência de que a dita receita caseira faça – mesmo – algum efeito ou de que, efetivamente, relaxe alguém que está irritado, maasss, a sabedoria popular segue transmitindo, de geração a geração, a receita imbatível para acalmar os nervos
E muita gente garante que a prescrição funciona sim.
A explicação para a fama de calmante da água com açúcar é, exatamente, o...?
Efeito placebo.
Saindo das receitas populares e indo para a Medicina, saiba você que a Ciência também usa – e muito – o efeito placebo. Médicos costumam utilizar injeções de soro fisiológico e comprimidos de açúcar. O efeito placebo é identificado quando substâncias como as citadas – que não têm qualquer capacidade para melhorar sintomas – produzem efeitos fisiológicos positivos.
Os que mais se beneficiam do uso do placebo são os pacientes com dor crônica e aqueles que sofrem de males nos quais a dor é um dos sintomas associados (como câncer e depressão). Na lista dos pacientes que respondem muito bem ao uso dos placebos ainda figuram aqueles que apresentam enfermidades relacionadas a causas emocionais (como alergias, síndrome do intestino irritável e fobias diversas).
Mas, vamos lá, de novo, o que – efetivamente – faz um placebo funcionar?
Pois é, tais mecanismos não são totalmente conhecidos, porém, já se sabe que as expectativas do paciente em relação ao sucesso do tratamento são fundamentais para o efeito citado.
Ah, e a relação com o médico também faz tooodaa uma diferença, viu? Quanto maior a empatia e a confiança no profissional de saúde, maior a chance de êxito.
Quer ver outra coisa – curiosa – que faz bastante diferença em um tratamento que utiliza placebos? A cor do comprimido.
Oi?
É! A cor do comprimido!
Diversos estudos já revelaram que comprimidos azuis geram efeito sedativo melhor que outras cores. Os laranjas e vermelhos são mais estimulantes, os amarelos têm maior efeito antidepressivo, os verdes são mais poderosos na redução da ansiedade e, por fim, os brancos atuam de forma mais efetiva na redução da dor.
Interessante, não?
E não é bobagem. Os médicos são enfáticos sobre o tema: a crença – ou sugestão – de que vai ocorrer determinado efeito é suficiente para ativar áreas cerebrais que provocam alterações em regiões envolvidas na modulação da dor.
Ainda que na composição do comprimido exista apenas açúcar.
[Fonte: UOL // Viva Bem]
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