Reforma do ensino médio ainda vai demorar para ser implantada

Fato é que para entrar, totalmente em vigor, o remodelamento em questão deve levar, ainda, alguns anos.

O aumento da carga horária é o único ponto que já tem prazo certo para ser cumprido. As escolas terão até 2022 para oferecer, no mínimo, 1 mil horas de aula por ano.

A instalação efetiva das novas normas vai depender da outorga da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como da análise de conselhos estaduais de educação. Estes terão por missão adaptar a lei às realidades locais.  Por isso, demais prazos (além do já citado, referente à carga horária) passarão a ser contados só a partir da aprovação
integral do referido órgão responsável.

Trata-se da maior mudança na educação brasileira dos últimos 20 anos e, por isso mesmo, ainda vai um tempo para que todos os pontos possam ser cumpridos.
 
A fase de construção de escolas, laboratórios e preparação de professores, por exemplo, dever ser bastante dilatada, especialmente nas escolas públicas. Explicando: a medida provisória estabelece que os colégios recebam verbas do governo federal por dez anos a fim de que seja possível realizar as adaptações necessárias e preparar as escolas para
o ensino em tempo integral.

Você ainda está um tanto confuso(a) a respeito desse assunto? Faz parte do grupo dos que ainda não compreenderam direito do que se tratam as tais mudanças?

Nós te explicamos.
 
Simplificando bastante, a maior novidade é a flexibilização das disciplinas. Ela permitirá que os estudantes possam compor 40% de suas respectivas grades com currículo complementar. Isso significa que os alunos terão algumas disciplinas obrigatórias (como Português e Matemática) e terão de escolher um dos cinco percursos formativos (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Profissional), porém, poderão incluir matérias combinadas, de outros itinerários, que, para serem integrados deverão ser criados pelos Estados.

[Fonte: Estadão.com /.Edu]