Covid e o meio ambiente: conservação pode evitar outras pandemias
São mais de três milhões de mortos no mundo. No Brasil, mais de 428.000 famílias choram seus entes que se foram por conta de complicações da Covid-19.
E diante do cenário, tristíssimo, vale pararmos para nos perguntar como / por que, de tempos em tempos, a Humanidade é pega de surpresa pela ação de um vírus mortal.
A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos alerta que as mudanças no uso da terra são responsáveis por mais de 30% das doenças infecciosas emergentes, como a covid-19.
Indica ainda que, se temos intenção de minimizar a frequência, impacto e disseminação de novas pandemias, urge priorizarmos a manutenção de ecossistemas saudáveis, principalmente nas regiões tropicais nas quais o ritmo de desmatamento avança de forma veloz.
Vale registrar que as unidades de conservação, territórios indígenas e demais áreas conservadas por comunidades têm papel fundamental na redução do risco de novas zoonoses, visto que constituem ferramentas extremamente eficientes para a contenção do desmatamento e da degradação dos habitats.
Ainda contribuem para a diminuição das emissões de carbono e para a proteção da biodiversidade, além de garantirem os meios de subsistência locais e gerarem uma série de outros benefícios para as populações humanas.
Fato é que a pandemia impactou todos os aspectos da vida humana e cabe a reflexão de quais aprendizados o mundo levará quando tudo passar.
[Fonte: UOL // Ecoa]