Tempos de coronavírus: o EAD garante a continuidade dos processos de aprendizagem
O EAD, que já se destacava por sua eficiência para aqueles que, com rotina apertada, dispõem de pouco tempo para estudar, aflorou como única possibilidade viável para que a Educação não pare no Brasil.
A história do EAD é antiga. A primeira geração desse tipo de ensino foi observada no início do século 19, quando cursos profissionalizantes e técnicos foram oferecidos na América do Norte, Europa e Brasil, usando material didático impresso, entregue pelos Correios.
Era por este meio que os alunos enviavam dúvidas e trabalhos acadêmicos.
O pioneirismo do EAD, no entanto, coube, em 1858, à Universidade de Londres. Na ocasião, a instituição atendeu a estudantes residentes em todo o império britânico da época (Austrália, África do Sul, Índia, Canadá, Reino Unido) e entre seus aprendizes mais célebres estavam Mahatma Gandhi, Nelson Mandela e quatro ganhadores do Prêmio Nobel que obtiveram seus primeiros diplomas no Sistema Externo.
A despeito da emergência que acomete o mundo no momento, aqueles que seguirão com os estudos na modalidade à distância só terão a ganhar.
É que o ensino presencial, feito por um (a) professor (a) atuando sozinho (a) em uma sala com um grupo de alunos, só pode garantir o sucesso da aula se o (a) docente estiver inspirado (a) no dia da aula. Já o EAD, por ser produzido por uma equipe de mais de 10 profissionais, oferece um conteúdo mais informativo, que é apresentado de forma mais elaborada.
A inspiração, neste formato, não é fortuita. Está – de forma perene – embutida no material didático.
Diante disso, de acordo com Fredric Michael Litto (Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância-ABED, Professor Emérito da ECA-USP e Membro da Academia Brasileira de Educação-ABE), “por ser econômica, conveniente, enriquecedora, inclusiva e contar com milhares de educadores brasileiros já experientes com sua produção e operação, o ensino EAD é, sem dúvida, a solução eficaz para reduzir os aspectos mais negativos de um distanciamento social obrigatório”.
[Fonte: http://www.abed.org.br/]