Freud e a hipnose: por que o criador da Psicanálise abandonou a prática?
Você tem ideia do porquê o médico neurologista, psiquiatra criador da Psicanálise, abandonou – à certa altura – a prática da hipnose?
São inúmeras as teorias que tentam explicar tal decisão. Há os que dizem que Sigmund não era tão bom nisso e também existem os que arriscam que ele abandonou a prática para dar mais credibilidade às suas teorias na comunidade científica.
Pois é, mas a verdade é que Freud sofreu de câncer de boca, uma consequência triste de seu hábito de fumar charutos. Por conta disso, o timbre hipnótico – comum à maioria dos hipnoterapeutas – depois de algum tempo, tornou-se impossível para ele.
Praticamente expulso da França (por conta de suas práticas de hipnose), Freud – em verdade – continuou a usar o recurso de indução a estado semelhante ao do sono, porém, com um estímulo diferente, que ele batizou como “associação livre”.
Como aprendeu que toda hipnose é uma auto-hipnose, Freud adaptou o processo e passou a facilitar aos participantes uma jornada – no referido território – que não requeresse incessante influência verbal (que os hipnotizadores menos experientes achavam ser muito necessária).
E como ele fez isso?
Basta prestar atenção nos detalhes de configuração do consultório dele. Objetos estranhos e exóticos somados à cor e ao padrão do papel de parede eram, na verdade, agregados à reputação e à presença de Freud, uma indução instantânea.
[Fonte: medium.com]