Bicicletas constituem grande negócio. Para a saúde da população e para o marketing empresarial
Impensável, não?
Pois bem, os tempos são outros e a rotina das grandes cidades – acompanhada do já costumeiro trânsito absurdo da hora do rush – fez com que a bicicleta entrasse nos planos de mobilidade de muitos.
Economia de tempo + atividade física como meio de transporte = mais disposição e melhor qualidade de vida, certo?
Parece a fórmula perfeita.
Parece, não. É!
O fenômeno é observado – em grande parte – em São Paulo. A maior cidade do país, que sofre, cada dia mais, com a dificuldade de uso do automóvel como transporte individual,viu chegarem as ciclovias.
E as bikes, então, passaram a ser vistas trafegando pela metrópole, a qualquer hora do dia, levando todo tipo de trabalhador às suas funções diárias.
Empresas, todos já reparamos, também perceberam que “pedalar é um ótimo negócio”. Um bom exemplo dessa afirmação já dá excelentes frutos desde 2009. Foi no ano em questão que – tendo começado de forma experimental, como pura e simples ação de marketing – um banco passou a oferecer bicicletas gratuitas em nove cidades do país.
Era só chegar, pegar e sair pedalando.
Foi um enorme sucesso.
O êxito persistiu e, atualmente, o uso da bicicleta “grifada” já está integrado à vida de muitos. O uso, agora, é pago, por meio de cartão de crédito. Adeptos da bike podem escolher entre os planos Diário, para 3 dias, Mensal, Trimestral e Anual.
Embora tudo tenha começado como uma ação de marketing e as bicicletas carreguem, até hoje, o logo do banco, os responsáveis pelas campanhas publicitárias da instituição afirmam que, por trás de tudo, há um interesse genuíno na defesa de uma causa: a sensível melhoria da qualidade de vida da população.
Isto posto, perguntamos: e você, já pedalou hoje?
[Fonte: Isto É Dinheiro // Negócios]